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Estudo indica jejum intermitente como aliado da perda de gordura

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Mesmo polêmico, o jejum intermitente se mostra eficiente também para baixar a pressão arterial e os níveis de colesterol ruim

Ficar de 12 a 18 horas sem comer nada, contando com as horas de sono, é uma estratégia de perda de peso considerada polêmica. Mas, a cada nova pesquisa, a eficiência do jejum intermitente vai sendo confirmada. Em um estudo recente da Universidade de Surrey, na Inglaterra, os voluntários que apostaram no método para reduzir 5% do excesso de gordura corporal por questões de saúde atingiram o objetivo duas semanas antes do que aqueles que optaram por restringir o consumo de calorias.E, como anteciparam o jantar para antes das 8 da noite para completar o tempo mínimo de jejum até o café da manhã do dia seguinte, eles apresentaram benefícios extras: a pressão arterial e os níveis de  colesterol ruim foram reduzidos sem nenhum outro cuidado.“Comer e dormir em seguida aumenta o risco de moléculas de gordura, proteína e carboidrato não metabolizadas corretamente pelo organismo irem parar na corrente sanguínea”, explica o cardiologista João Vicente da Silveira, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Conclusão: só pelo fato de estimular o hábito de fazer a última refeição mais cedo, já vale a pena experimentar o método e, claro, avaliar como seu corpo responde.