Em uma comparação rápida, é mais fácil você sofrer um acidente na estrada, de carro ou de ônibus, do que de avião. Ainda assim, saber dessa probabilidade baixa não impede o frio na barriga ao entrar na aeronave, principalmente se você é uma pessoa que começa a imaginar todos os cenários, desde os mais positivos aos mais negativos. Contratar um seguro viagem para a Europa ou para qualquer outra região a qual pretenda viajar é o primeiro passo para se sentir mais tranquilo enquanto estiver fora. Mas será que existe um lugar mais seguro dentro do avião? Descubra agora!
Fundo do avião é o ideal
Em uma simulação, feita no deserto de Sonora, no México, ficou comprovado que, no caso de um acidente grave, mas com chances de sobrevivência, os passageiros sentados ao fundo do avião teriam mais chances de ficarem vivos após a queda.
Para a realização da simulação, foram usados bonecos sentados em diferentes posições e feita uma previsão de que 78% dos passageiros sobreviveriam, no entanto, nenhum deles seriam da primeira classe.
Isso aconteceria porque, durante a queda, a fuselagem do avião voa para longe e o nariz do avião costuma ser a primeira parte a bater no chão. Segundo Anne Evans, investigadora de acidentes aéreos do Reino Unido, “é mais seguro se sentar na parte de trás do avião”.
Ela complementa que “a frente é mais vulnerável porque muitas vezes recebe uma força de impacto maior. O melhor assento seria mais ao fundo do avião, mas dentro de algumas fileiras de uma saída de emergência”.
Como a simulação foi realizada com um boing mais antigo, Anne também ressalta que os aviões de hoje são mais modernos e melhor equipados para lidar com falhas como a simulada no acidente. Ainda assim, o teste serve para apontar melhorias nos aviões usados atualmente e aumentar as chances dos passageiros sobreviverem em uma emergência.
Posição na qual o passageiro está também interfere
Quem já se dedicou a ler o manual deixado à frente de sua poltrona sabe que existe uma posição ideal na qual ficar no caso de emergências. A simulação feita no México também considerou esse detalhe, colocando bonecos em diferentes posições.
Um deles seguiu as orientações e estava abaixado, abraçando as pernas e com o cinto de segurança afivelado. O segundo estava apenas com o cinto de segurança e o terceiro estava sem cinto.
Segundo a simulação, uma pessoa com cinto e na posição indicada em caso de emergência sobreviveria e teria ferimentos leves. A que estava apenas com o cinto teria ferimentos mais graves, principalmente na cabeça, mas ainda sobreviveria. A sem o cinto viria a óbito.
Lugar também pode ser específico
Pensando no conforto, muitas pessoas evitam escolher o assento do meio quando podem comprar antecipadamente ou selecionar durante o check-in. O mais comum é dar preferência para a janela, para admirar a paisagem, e para o corredor, pela facilidade de se levantar.
No entanto, o assento do meio, localizado mais ao fundo do avião, seria o mais seguro de todos. Isso porque, além de estar no fundo, teria pessoas em ambos os lados. A comparação seria de 28% de chance de fatalidade contra 44% dos assentos do corredor central.
Tipo de emergência muda o resultado
Claro que, vale lembrar, o tipo de emergência enfrentado pelo avião muda o resultado e as chances de sobrevivência. Uma aeronave que pousa de nariz na água, por exemplo, pode diminuir bastante o número de sobreviventes.
Ainda assim, você pode ficar tranquilo, pois os pilotos são treinados para casos emergenciais e devem procurar, como prioridade, por locais planos para pousos de emergência, como campos abertos.
Sem contar que as chances de morrer em um acidente de avião são de 1 em mais de 205 mil em comparação com um acidente de trânsito, no qual as chances de vir a óbito são de 1 em 102.
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